- Ceifante (Helicópode)
- Encontrada nas hemiplegias espásticas;
- Após doenças neurovasculares -geralmente AVC- que envolvem o hemisfério cerebral ou o tronco cerebral;
- Ao andar, o paciente mantém o membro superior fletido em 90⁰ no cotovelo e em adução e a mão fechada em leve pronação;
- Membro inferior encontra-se estirado sobre o solo, o pé em ligeiro eqüino e, às vezes, os dedos flexionados. O membro inferior se torna rígido e aparentemente maior que o oposto;
- Quando quer andar, o paciente leva o membro estirado inicialmente para fora, por ser demasiadamente longo, depois, para frente, descrevendo um movimento de circundução ao redor da coxa, como se ceifasse a terra;
- Nas paraplegias espásticas, de origem medular, a marcha é do tipo paretoespástica: o paciente caminha com grande dificuldade, a passos curtos, arrastando os pés no solo e podendo apresentar inclinações do tronco;
- Especificamente lesão piramidal - Lesa o neurônio Superior ou Primeiro Neurônio;
2. Parksoniana (Festinante)
- Pacientes com doença de Parkinson;
- Postura de flexão geral, com a coluna inclinada para frente, a cabeça inclinada para baixo, os braços moderadamente fletidos nos cotovelos e as pernas ligeiramente fletidas;
- Os pacientes ficam de pé imóveis e rígidos, com escassos movimentos automáticos dos membros e uma expressão facial fixa, como máscara, e piscando raramente.
- Há freqüentemente um tremor afetando os dedos e punho, de 4 a 5 ciclos por segundo;
- Ao caminharem, seu tronco se inclina ainda mais para frente; os braços permanecem imóveis do lado do corpo ou são flexionados ainda mais e levados um pouco à frente do corpo. As pernas permanecem dobradas nos quadris, joelhos e tornozelos. Os passos são curtos, de modo que os pés apenas deixam o solo e a sola dos pés se arrasta no chão.
- Marche à petis pas;
- Festinação;
- Quando empurramos para frente ou para trás, os pacientes podem não conseguir compensar por movimentos de flexão ou extensão do tronco. A conseqüência é uma serie de passadas propulsivas ou retropulsivas.
3. Atáxica (Ebriosa/ Cerebelar)
- Deficiência na capacidade em coordenar os movimentos necessários para a ambulação normal que pode resultar de deficiências da função motora ou feedback sensorial.
- Manutenção da postura ereta é difícil, por isso o paciente geralmente aumenta a base de sustentação;
- O andar é vascilante, com tendência à queda do paciente em qualquer direção;
- Ao ordernar-lhe para marchar em linha reta apresenta desvios, como se estivesse embriagado (marcha cambaleante);
- Este tipo de marcha pode ser encontrada em lesões do cerebelo ou das vias cerebelares (esclerose em placas, degeneração espinocerebelares e ataxia aguda benigna da infância);
- Associada a doenças do SNP;
- Nas lesões do sistema vestibular: a marcha também é insegura, e o paciente apresenta desvio ou queda na direção do lado comprometido.
Referências:
http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias.php?noticiaid=5415&assunto=Neurologia/Neuroci%C3%AAnciasADAMS & VICTOR. Neurologia. 5ª edição. Rio de Janeiro: Mc Graw Hill Editora, 1993.
http://www.actafisiatrica.org.br/v1/controle/secure/Arquivos/AnexosArtigos/D6BAF65E0B240CE177CF70DA146C8DC8/acta_14_02_pgs_082-086%20Efeitos%20da%20estimula%C3%A7%C3%A3o%20el%C3%A9trica%20funcional%20%28FES%29%20sobre%20o%20padr%C3%A3o%20de.pdf
http://www.sistemanervoso.com/pagina.php?secao=7&materia_id=506&materiaver=1
http://abstractshericainacio.blogspot.com/2010/08/neurologia.html
http://www.portalsaudebrasil.com/index.php?option=com_content&view=article&id=852:marcha-patologica&catid=92:cinesiologia-e-biomecanica&Itemid=303
www.fisioterapiajaque.hpg.ig.com.br
ADOREI.... foi esclarecedor
ResponderExcluirQueria saber sobre a Marcha Claudicante.
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